Este foi o BLOG DO ALEX, que já não está mais entre nós. Durante muitos anos, postei aqui fotografias e contei um pouco da história do meu amado cachorrinho, companheiro querido, que fez muitos amigos em toda parte. Depois de um tempo de luto e recolhimento, voltei a escrever aqui, para falar de amigos bichos e das minhas eternas saudades.
domingo, 14 de dezembro de 2025
Florzinha Partiu
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
Leozinho. Por que não?
Pai do Leo me mandou esta foto. Verdade. É abusado, dizem. Mas e daí? E daí se ele sobe na mesa e dorme ali mesmo? E daí, se foi adotado e aprendeu que a casa é dele, a mesa é dele e os humanos, ora... Humanos também são obedientes e estão todos ali para servi-lo, providenciando o seu bem-estar. Acho que até o Bubu, aquele cachorrão lindo, ele já seduziu. Particularmente eu também penso que deixar que nossos bichos se tornem abusados é muito bom. É muito bom, sim, fazer todas as vontades deles. Dar liberdade. Comprar brinquedos. Deixar que subam na mesa e na cama. Que durmam com a gente. A gente pega, amassa, aperta, beija. Faz parte. São os nossos bichos. Amar demais os nossos bichos nunca é demais.
sábado, 25 de outubro de 2025
segunda-feira, 13 de outubro de 2025
Feliz Aniversário, Ragu!
Amados leitores, a sociedade pet não pode deixar passar em branco a festa canina do ano! Sob a luz dourada do nobre bairro Bom Fim, celebrou-se, na semana passada, o natalício do ilustre Ragu, cuja linhagem e postura fariam corar até os mastins da realeza bávara. O glorioso canídeo completou dois aninhos. Apesar a tenra idade, ele já exala a segurança de quem conhece todo estilo e responsabilidade de sua nobre linhagem. Os anfitriões, João Marciano e Beatriz, abriram as portas de sua residência na Capital para um encontro discretíssimo ― como convém ― em homenagem ao nobre herdeiro de quatro patas. Na cobertura, tudo era elegância: das plantas ao skyline da cidade servindo de painel. Ragu os cumprimentos no terraço, onde agora descansa soberano entre samambaias e a leve brisa da primavera. Belo e atlético, Ragu segue sua rotina de passeios diários pela Redenção. Exigente gourmet, saboreia pratos preparados com carne e legumes fresquíssimos, servidos com a pontualidade suíça a quem nasceu para a etiqueta. Diz-se, à boca pequena, que, quando o brócolis vem mal cortado, ele recusa o prato e lança um olhar que já dispensa palavras. Na data de tão augusto acontecimento, não faltaram brinquedos, agrados e bolos — sim, no plural, porque uma só receita não seria suficiente para contemplar as preferências do aniversariante e de sua corte de convidados caninos. Ao final da tarde, entre ossinhos gourmet e almofadas estrategicamente distribuídas, o brinde se fez com água mineral importada (para Ragu) e espumante geladíssimo (para os humanos). O pastor alemão, fiel ao seu estilo discreto-chic, encerrou a noite com um bocejo digno da alta rotação de eventos. Como diria nosso inesquecível Ibrahim: “Se latir é pouco, basta existir com elegância.” E Ragu, amado, existe — e como!
segunda-feira, 22 de setembro de 2025
quarta-feira, 17 de setembro de 2025
sexta-feira, 12 de setembro de 2025
quinta-feira, 11 de setembro de 2025
Amora
Bem, parece que a Amora foi iniciada nas práticas da Arte Real e já está reclamando ingresso no Blog dos Mestres do Imaginário...
segunda-feira, 28 de julho de 2025
Adeus, Baruc
Há pessoas que nascem para amar. E amam apaixonadamente. A Magale, mãe do Baruc, é uma dessas pessoas que jamais desistem daqueles que ela ama. Uma história longa, que começou no tempo em que Alex ainda estava entre nós. Magale tinha o Wilbort com ela. No início, trocamos e-mails, depois fotos e postagens. Ficamos amigas de longe. Depois nos encontramos. O amor aproxima. A tristeza também. Wilbort partiu, mas Magale continuou amando seus sucessores, entre os quais estava o Baruc. Ele era lindo, gordinho. Não gostava muito de colo, a não ser o da mamãe Magale. Também não gostava de tomar remédios. Inteligente, entendia tudo. Hora de dormir e de comer tinha de ser respeitada, e ele chamava até gritando se fosse preciso. Arrastava um pezinho, adorava cenoura, abóbora e bifinho. Quando tomava banho, queria que a Magale o secasse no colo. Era lindo, obediente e calmo. São tantas lembranças que ficam. São elas o grande consolo que se tem diante morte. O luto, a tristeza, o imenso vazio que eles deixam. É impossível dar significado à morte, por mais que se tente, ela nunca faz sentido. Magale agora tem com ela mais dois amores, que também sentem muito a falta do irmãozinho. Sei que esta é uma dor que não se supera jamais. No máximo, a gente se acostuma à saudade. Saudade, que também é memória, lembrança. Coisas que ficam para sempre. Adeus, Baruc! Baruc que agora é uma estrelinha. Espero que ela ilumine também esta página e que brilhe no coração de quem vier a ler e saber dessa história.
domingo, 29 de junho de 2025
Ragu
Gente! Este "clássico" pastor alemão se chama Ragu. Apesar de grandão, ele é muito mansinho e gosta de gente.
segunda-feira, 23 de junho de 2025
Gaia
Quem vê essa lhasa apso charmosa toda arrumadinha de casaco e meias nem imagina que ela já chegou aos 14 anos — e com uma saúde de dar inveja! Gaia é filha da Angela, que cuida dela com muito amor e carinho. Calma, tranquila e cheia de elegância, Gaia só perde um pouco a compostura quando o assunto é comida...
Sim, nosso maior desafio com essa mocinha foi conter a sua gula de "vira-lata esfomeada", como brinca a família. Mas com dieta, regras, vigilância e muita dedicação, ela deixou a obesidade para trás e está em plena forma.
Com a chegada do inverno rigoroso aqui no Sul, nada mais justo do que um look quentinho. Casaco, meias nas patinhas e aquele olhar sereno de quem sabe que é muito amada.
Gaia é mais que uma pet: é parte da história deste blog, da vida de Angela, um pouco da minha também, porque Gaia conheceu Alex e ambos conviveram... só como amigos, é verdade, já que "não rolou" nenhum clima entre os dois.
Deixo com vocês essa linda foto tirada há pouco. Bom lembrar que frio pede agasalho e aconchego. E nossos amigos merecem o melhor, inclusive de nós!
domingo, 15 de junho de 2025
Donnie, meu vizinho
Vocês estão vendo esses olhos brilhantes e essa cama quentinha? Então pensem no frio de um dia chuvoso aqui em Porto Alegre, quase inverno. A melhor parte é que recebi esta foto há pouco, enviada pelo Rafael e pela Aline, que são pais do Donnie, esse “linguicinha” tão simpático. Muita alegria receber este presente de meus vizinhos. Embora eles não tenham conhecido Alex pessoalmente, sabem um pouco de sua história. Como digo sempre, a gente imagina que adota um pet, mas na verdade são eles que nos acolhem. Embora sejam frágeis e pequenos como Donnie, são capazes de um afeto gigante. Nos dão amor, satisfação, alegria diária em grandes doses e inspiram também a nossa generosidade. Como enviar esta linda foto que agora vai compartilhada com todos os que vêm até aqui.
terça-feira, 10 de junho de 2025
Leo, um gatinho muito lindo!
Este é o Leo, lindo gatinho do meu amigo Hamilton. Ele é irmãozinho do Bubu e, pelo que sei, ambos se dão muito bem. O que impressiona são esses lindo olhinhos azuis. Sem contar da fofurice geral. Que vontade de apertar!
quinta-feira, 29 de maio de 2025
Bubu: resgatado da chuva
Bubu, irmão da Nina e da Amora, com todo este frio, decidiu dar um rolê na chuva. Resultado foi este resgate às cinco horas da manhã. Trabalheira para o Papai Hamilton, que teve de secar e alimentar essa fofura. Sem falar no frio desta manhã!
sábado, 17 de maio de 2025
quinta-feira, 10 de abril de 2025
Onde estará o gatinho Caolho?
segunda-feira, 31 de março de 2025
O PASSEIO DO BUBU
Bubu é um street dog que vive agora muito bem com Hamilton e Tania, depois de seu resgate. Vida nova agora, não é Bubu? E já está cheio de vontades. Saúde e Força, obrigada pelo vídeo!
quinta-feira, 13 de março de 2025
Caolho
Caolho, o velho gato que perambula aqui pela vizinhança, agora resolveu que devo lhe servir um jantarzinho todos os dias.
Veio aos poucos. Aproximava-se meio de longe, sempre que sentia o cheiro de comida. Descobri que gostava de peito de frango desfiado, quando invadiu minha cozinha entrando pela janela.
Como me assustei, ele fugiu, mas faz plantão desde então a poucos metros da minha janela, todos os dias, chegando pontualmente às 20 horas.
Ele não mia, apenas me olha fixamente com seu olho bom. Já contei que ele é cego de um olho, pois é bem valente e costuma se meter em brigas com os colegas gatos que também vivem aqui perto.
De bom que todos eles ganham água e alimentos, porque a vizinhança não deixa faltar nada para eles. E são todos livres, já que não se deixam pegar de jeito nenhum. São mesmo gatos de rua, quase selvagens, caçadores e competitivos. Que dizer? Eu amo animais e não resisto às manhas do Caolho.Seguem fotos, afinal, ele é tão bonitinho! E seu olho bom brilha como uma estrelinha. Fico pensando nele em dias de calor intenso, penso nele também quando faz frio, penso na vida insegura que leva. Contudo, a liberdade é um luxo, e acho que ele a aproveita muito bem. Afinal, tem coisa melhor?
domingo, 9 de março de 2025
Bolinha
Esta é a Bolinha, que não está mais entre nós, mas que deu muita alegria à família que a acolheu com amor, carinho e dedicação. Quando era apenas um bebê, Bolinha foi provavelmente abandonada em uma rua movimentada aqui de Porto Alegre. Por sorte, minha amiga Angela estava por perto e salvou-a de um muito provável atropelamento. Desde então, nunca mais se separaram. Bolinha foi acolhida e adotada pela família. Ela viveu ainda por 20 anos. Deixou saudades.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2025
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025
Dia 12
Como pode uma tristeza durar tanto tempo? E por que insistimos tanto em formular perguntas para quais não há resposta alguma? Talvez, porque, no fundo, a gente acredite que, enquanto durar o adeus, a presença da ausência permanece. Sete anos sem Alex, porque a vida é feita de morte também, e de ausências. Contra tudo isso, só nos resta a memória.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
Quero-Quero do Arpoador
Impossível não se apaixonar por um visitante alado tão amistoso e descontraído. Obrigada pelo vídeo, Celina, e continue sempre recepcionando esses hóspedes nada convencionais que amam te visitar!
sábado, 1 de fevereiro de 2025
LAERTE, O ILUSTRE VISITANTE
quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
Florzinha, em meditação
segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Segredos da Floresta
Era uma vez, em uma aldeia esquecida pelo tempo, um homem cuja idade era incerta. Seu semblante trazia as marcas de anos vividos, mas seu vigor permanecia intacto. Ele era uma figura solitária e misteriosa, vestindo-se sempre com elegância. Era alto e parecia forte. Jamais sorria. Suas palavras eram medidas com parcimônia, como se cada uma custasse um alto preço. Sua casa, antiga e imponente, permanecia quase sempre fechada, com as janelas vedadas. Era como ali se escondessem antigos segredos.
O homem raramente era visto fora de casa. Quando o fazia, era para uma breve caminhada ou para receber entregas, sempre evitando qualquer interação desnecessária. A aldeia, inquieta com o desconhecido, começou a sussurrar. Seria ele um fugitivo? Um assassino? Ou talvez algo ainda mais sombrio? O murmúrio crescia com o tempo, tecendo uma teia de especulações e medos. Contavam os mais antigos, que o homem se mudara- para ali discretamente há muitos e muitos anos. De um dia para outro, ocupou a antiga casa de pedra, que fora reformada recentemente por gente de fora da cidade que ia e voltava em silêncio.
Então, um dia, algo inesperado aconteceu. O homem apareceu com um cão. Mas não era um cão comum. A criatura era enorme, de pelagem cinzenta e densa, com olhos oblíquos que brilhavam de tal forma que era impossível olhar para o animal e não pensar que era quase humano. Seu porte lembrava mais um lobo selvagem do que um animal doméstico. O cão acompanhava o homem por toda parte, silencioso e vigilante, emanando uma aura de mistério que rivalizava com a do próprio dono.
A presença do animal despertou novos rumores. Seria ele um lobisomem? Um guardião demoníaco? As histórias se multiplicavam, cada uma mais fantástica que a outra. O cão, tal como o homem, não incentivava aproximações. Seu tamanho intimidava, mas era o olhar que realmente afastava qualquer tentativa de interação. Havia algo de inexplicável naqueles olhos, algo que sugeria mistérios, segredos antigos e proibidos.
Certa noite, quando a aldeia estava envolta em um silêncio profundo, o homem e seu cão partiram para uma caminhada na floresta que cercava a vila. Um morador da vizinhança, todavia, os observou de longe quando saíram de casa. Intrigado, decidiu segui-los de longe, movido por uma curiosidade que não podia ser contida.
À medida que adentravam na escuridão da floresta, o vizinho espião mais cautela tomava, para manter-se distante. Contudo, algo estranho aconteceu, quando o homem pareceu se dissolver na penumbra, enquanto o cão permanecia lá, encarando agora o observador com um olhar que lhe atravessava a alma. De repente, o cão se transformou. Sua forma corpórea se desfez, revelando uma criatura etérea, luminosa, que parecia ser feita da própria luz das estrelas.
O cão era mágico, sim, mas não de uma magia sombria. Ele era um guardião de antigos conhecimentos, um protetor de segredos ancestrais. Sua missão era proteger aquele homem solitário, não por quem ele era, mas pelo que guardava com ele, segredos que poderiam salvar ou destruir o mundo.
Quando o observador finalmente compreendeu o que seus olhos testemunhavam, jurou para si mesmo calar-se a respeito de tudo o que vira. Depressa, afastou-se dali, não sem antes testemunha o desaparecimento da criatura luminosa que voltou a ser apenas um cão. O silêncio da floresta se fez então assustador. E com ele, a promessa de que alguns segredos devem permanecer ocultos.
Imagem criada com IA















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