Este foi o BLOG DO ALEX, que já não está mais entre nós. Durante muitos anos, postei aqui fotografias e contei um pouco da história do meu amado cachorrinho, companheiro querido, que fez muitos amigos em toda parte. Depois de um tempo de luto e recolhimento, voltei a escrever aqui, para falar de amigos bichos e das minhas eternas saudades.
quinta-feira, 10 de abril de 2025
Onde estará o gatinho Caolho?
segunda-feira, 31 de março de 2025
O PASSEIO DO BUBU
Bubu é um street dog que vive agora muito bem com Hamilton e Tania, depois de seu resgate. Vida nova agora, não é Bubu? E já está cheio de vontades. Saúde e Força, obrigada pelo vídeo!
quinta-feira, 13 de março de 2025
Caolho
Caolho, o velho gato que perambula aqui pela vizinhança, agora resolveu que devo lhe servir um jantarzinho todos os dias.
Veio aos poucos. Aproximava-se meio de longe, sempre que sentia o cheiro de comida. Descobri que gostava de peito de frango desfiado, quando invadiu minha cozinha entrando pela janela.
Como me assustei, ele fugiu, mas faz plantão desde então a poucos metros da minha janela, todos os dias, chegando pontualmente às 20 horas.
Ele não mia, apenas me olha fixamente com seu olho bom. Já contei que ele é cego de um olho, pois é bem valente e costuma se meter em brigas com os colegas gatos que também vivem aqui perto.
De bom que todos eles ganham água e alimentos, porque a vizinhança não deixa faltar nada para eles. E são todos livres, já que não se deixam pegar de jeito nenhum. São mesmo gatos de rua, quase selvagens, caçadores e competitivos. Que dizer? Eu amo animais e não resisto às manhas do Caolho.Seguem fotos, afinal, ele é tão bonitinho! E seu olho bom brilha como uma estrelinha. Fico pensando nele em dias de calor intenso, penso nele também quando faz frio, penso na vida insegura que leva. Contudo, a liberdade é um luxo, e acho que ele a aproveita muito bem. Afinal, tem coisa melhor?
domingo, 9 de março de 2025
Bolinha
Esta é a Bolinha, que não está mais entre nós, mas que deu muita alegria à família que a acolheu com amor, carinho e dedicação. Quando era apenas um bebê, Bolinha foi provavelmente abandonada em uma rua movimentada aqui de Porto Alegre. Por sorte, minha amiga Angela estava por perto e salvou-a de um muito provável atropelamento. Desde então, nunca mais se separaram. Bolinha foi acolhida e adotada pela família. Ela viveu ainda por 20 anos. Deixou saudades.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2025
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025
Dia 12
Como pode uma tristeza durar tanto tempo? E por que insistimos tanto em formular perguntas para quais não há resposta alguma? Talvez, porque, no fundo, a gente acredite que, enquanto durar o adeus, a presença da ausência permanece. Sete anos sem Alex, porque a vida é feita de morte também, e de ausências. Contra tudo isso, só nos resta a memória.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
Quero-Quero do Arpoador
Impossível não se apaixonar por um visitante alado tão amistoso e descontraído. Obrigada pelo vídeo, Celina, e continue sempre recepcionando esses hóspedes nada convencionais que amam te visitar!
sábado, 1 de fevereiro de 2025
LAERTE, O ILUSTRE VISITANTE
quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
Florzinha, em meditação
segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Segredos da Floresta
Era uma vez, em uma aldeia esquecida pelo tempo, um homem cuja idade era incerta. Seu semblante trazia as marcas de anos vividos, mas seu vigor permanecia intacto. Ele era uma figura solitária e misteriosa, vestindo-se sempre com elegância. Era alto e parecia forte. Jamais sorria. Suas palavras eram medidas com parcimônia, como se cada uma custasse um alto preço. Sua casa, antiga e imponente, permanecia quase sempre fechada, com as janelas vedadas. Era como ali se escondessem antigos segredos.
O homem raramente era visto fora de casa. Quando o fazia, era para uma breve caminhada ou para receber entregas, sempre evitando qualquer interação desnecessária. A aldeia, inquieta com o desconhecido, começou a sussurrar. Seria ele um fugitivo? Um assassino? Ou talvez algo ainda mais sombrio? O murmúrio crescia com o tempo, tecendo uma teia de especulações e medos. Contavam os mais antigos, que o homem se mudara- para ali discretamente há muitos e muitos anos. De um dia para outro, ocupou a antiga casa de pedra, que fora reformada recentemente por gente de fora da cidade que ia e voltava em silêncio.
Então, um dia, algo inesperado aconteceu. O homem apareceu com um cão. Mas não era um cão comum. A criatura era enorme, de pelagem cinzenta e densa, com olhos oblíquos que brilhavam de tal forma que era impossível olhar para o animal e não pensar que era quase humano. Seu porte lembrava mais um lobo selvagem do que um animal doméstico. O cão acompanhava o homem por toda parte, silencioso e vigilante, emanando uma aura de mistério que rivalizava com a do próprio dono.
A presença do animal despertou novos rumores. Seria ele um lobisomem? Um guardião demoníaco? As histórias se multiplicavam, cada uma mais fantástica que a outra. O cão, tal como o homem, não incentivava aproximações. Seu tamanho intimidava, mas era o olhar que realmente afastava qualquer tentativa de interação. Havia algo de inexplicável naqueles olhos, algo que sugeria mistérios, segredos antigos e proibidos.
Certa noite, quando a aldeia estava envolta em um silêncio profundo, o homem e seu cão partiram para uma caminhada na floresta que cercava a vila. Um morador da vizinhança, todavia, os observou de longe quando saíram de casa. Intrigado, decidiu segui-los de longe, movido por uma curiosidade que não podia ser contida.
À medida que adentravam na escuridão da floresta, o vizinho espião mais cautela tomava, para manter-se distante. Contudo, algo estranho aconteceu, quando o homem pareceu se dissolver na penumbra, enquanto o cão permanecia lá, encarando agora o observador com um olhar que lhe atravessava a alma. De repente, o cão se transformou. Sua forma corpórea se desfez, revelando uma criatura etérea, luminosa, que parecia ser feita da própria luz das estrelas.
O cão era mágico, sim, mas não de uma magia sombria. Ele era um guardião de antigos conhecimentos, um protetor de segredos ancestrais. Sua missão era proteger aquele homem solitário, não por quem ele era, mas pelo que guardava com ele, segredos que poderiam salvar ou destruir o mundo.
Quando o observador finalmente compreendeu o que seus olhos testemunhavam, jurou para si mesmo calar-se a respeito de tudo o que vira. Depressa, afastou-se dali, não sem antes testemunha o desaparecimento da criatura luminosa que voltou a ser apenas um cão. O silêncio da floresta se fez então assustador. E com ele, a promessa de que alguns segredos devem permanecer ocultos.
Imagem criada com IA