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segunda-feira, 28 de julho de 2025

Adeus, Baruc

 Há pessoas que nascem para amar. E amam apaixonadamente. A Magale, mãe do Baruc, é uma dessas pessoas que jamais desistem daqueles que ela ama. Uma história longa, que começou no tempo em que Alex ainda estava entre nós. Magale tinha o Wilbort com ela. No início, trocamos e-mails, depois fotos e postagens. Ficamos amigas de longe. Depois nos encontramos. O amor aproxima. A tristeza também. Wilbort partiu, mas Magale continuou amando seus sucessores, entre os quais estava o Baruc. Ele era lindo, gordinho. Não gostava muito de colo, a não ser o da mamãe Magale. Também não gostava de tomar remédios. Inteligente, entendia tudo. Hora de dormir e de comer tinha de ser respeitada, e ele chamava até gritando se fosse preciso. Arrastava um pezinho, adorava cenoura, abóbora e bifinho. Quando tomava banho, queria que a Magale o secasse no colo. Era lindo, obediente e calmo. São tantas lembranças que ficam. São elas o grande consolo que se tem diante morte. O luto, a tristeza, o imenso vazio que eles deixam. É impossível dar significado à morte, por mais que se tente, ela nunca faz sentido. Magale agora tem com ela mais dois amores, que também sentem muito a falta do irmãozinho. Sei que esta é uma dor que não se supera jamais. No máximo, a gente se acostuma à saudade. Saudade, que também é memória, lembrança. Coisas que ficam para sempre. Adeus, Baruc! Baruc que agora é uma estrelinha. Espero que ela ilumine também esta página e que brilhe no coração de quem vier a ler e saber dessa história. 

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