Bubu é um street dog que vive agora muito bem com Hamilton e Tania, depois de seu resgate. Vida nova agora, não é Bubu? E já está cheio de vontades. Saúde e Força, obrigada pelo vídeo!
Alex
Este foi o BLOG DO ALEX, que já não está mais entre nós. Durante muitos anos, postei aqui fotografias e contei um pouco da história do meu amado cachorrinho, companheiro querido, que fez muitos amigos em toda parte. Hoje, volto a escrever, para falar de amigos queridos e das minhas eternas saudades.
segunda-feira, 31 de março de 2025
O PASSEIO DO BUBU
quinta-feira, 13 de março de 2025
Caolho
Caolho, o velho gato que perambula aqui pela vizinhança, agora resolveu que devo lhe servir um jantarzinho todos os dias.
Veio aos poucos. Aproximava-se meio de longe, sempre que sentia o cheiro de comida. Descobri que gostava de peito de frango desfiado, quando invadiu minha cozinha entrando pela janela.
Como me assustei, ele fugiu, mas faz plantão desde então a poucos metros da minha janela, todos os dias, chegando pontualmente às 20 horas.
Ele não mia, apenas me olha fixamente com seu olho bom. Já contei que ele é cego de um olho, pois é bem valente e costuma se meter em brigas com os colegas gatos que também vivem aqui perto.
De bom que todos eles ganham água e alimentos, porque a vizinhança não deixa faltar nada para eles. E são todos livres, já que não se deixam pegar de jeito nenhum. São mesmo gatos de rua, quase selvagens, caçadores e competitivos. Que dizer? Eu amo animais e não resisto às manhas do Caolho.Seguem fotos, afinal, ele é tão bonitinho! E seu olho bom brilha como uma estrelinha. Fico pensando nele em dias de calor intenso, penso nele também quando faz frio, penso na vida insegura que leva. Contudo, a liberdade é um luxo, e acho que ele a aproveita muito bem. Afinal, tem coisa melhor?
domingo, 9 de março de 2025
Bolinha
Esta é a Bolinha, que não está mais entre nós, mas que deu muita alegria à família que a acolheu com amor, carinho e dedicação. Quando era apenas um bebê, Bolinha foi provavelmente abandonada em uma rua movimentada aqui de Porto Alegre. Por sorte, minha amiga Angela estava por perto e salvou-a de um muito provável atropelamento. Desde então, nunca mais se separaram. Bolinha foi acolhida e adotada pela família. Ela viveu ainda por 20 anos. Deixou saudades.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2025
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025
Dia 12
Como pode uma tristeza durar tanto tempo? E por que insistimos tanto em formular perguntas para quais não há resposta alguma? Talvez, porque, no fundo, a gente acredite que, enquanto durar o adeus, a presença da ausência permanece. Sete anos sem Alex, porque a vida é feita de morte também, e de ausências. Contra tudo isso, só nos resta a memória.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
Quero-Quero do Arpoador
Impossível não se apaixonar por um visitante alado tão amistoso e descontraído. Obrigada pelo vídeo, Celina, e continue sempre recepcionando esses hóspedes nada convencionais que amam te visitar!
sábado, 1 de fevereiro de 2025
LAERTE, O ILUSTRE VISITANTE
quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
Florzinha, em meditação
segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Segredos da Floresta
Era uma vez, em uma aldeia esquecida pelo tempo, um homem cuja idade era incerta. Seu semblante trazia as marcas de anos vividos, mas seu vigor permanecia intacto. Ele era uma figura solitária e misteriosa, vestindo-se sempre com elegância. Era alto e parecia forte. Jamais sorria. Suas palavras eram medidas com parcimônia, como se cada uma custasse um alto preço. Sua casa, antiga e imponente, permanecia quase sempre fechada, com as janelas vedadas. Era como ali se escondessem antigos segredos.
O homem raramente era visto fora de casa. Quando o fazia, era para uma breve caminhada ou para receber entregas, sempre evitando qualquer interação desnecessária. A aldeia, inquieta com o desconhecido, começou a sussurrar. Seria ele um fugitivo? Um assassino? Ou talvez algo ainda mais sombrio? O murmúrio crescia com o tempo, tecendo uma teia de especulações e medos. Contavam os mais antigos, que o homem se mudara- para ali discretamente há muitos e muitos anos. De um dia para outro, ocupou a antiga casa de pedra, que fora reformada recentemente por gente de fora da cidade que ia e voltava em silêncio.
Então, um dia, algo inesperado aconteceu. O homem apareceu com um cão. Mas não era um cão comum. A criatura era enorme, de pelagem cinzenta e densa, com olhos oblíquos que brilhavam de tal forma que era impossível olhar para o animal e não pensar que era quase humano. Seu porte lembrava mais um lobo selvagem do que um animal doméstico. O cão acompanhava o homem por toda parte, silencioso e vigilante, emanando uma aura de mistério que rivalizava com a do próprio dono.
A presença do animal despertou novos rumores. Seria ele um lobisomem? Um guardião demoníaco? As histórias se multiplicavam, cada uma mais fantástica que a outra. O cão, tal como o homem, não incentivava aproximações. Seu tamanho intimidava, mas era o olhar que realmente afastava qualquer tentativa de interação. Havia algo de inexplicável naqueles olhos, algo que sugeria mistérios, segredos antigos e proibidos.
Certa noite, quando a aldeia estava envolta em um silêncio profundo, o homem e seu cão partiram para uma caminhada na floresta que cercava a vila. Um morador da vizinhança, todavia, os observou de longe quando saíram de casa. Intrigado, decidiu segui-los de longe, movido por uma curiosidade que não podia ser contida.
À medida que adentravam na escuridão da floresta, o vizinho espião mais cautela tomava, para manter-se distante. Contudo, algo estranho aconteceu, quando o homem pareceu se dissolver na penumbra, enquanto o cão permanecia lá, encarando agora o observador com um olhar que lhe atravessava a alma. De repente, o cão se transformou. Sua forma corpórea se desfez, revelando uma criatura etérea, luminosa, que parecia ser feita da própria luz das estrelas.
O cão era mágico, sim, mas não de uma magia sombria. Ele era um guardião de antigos conhecimentos, um protetor de segredos ancestrais. Sua missão era proteger aquele homem solitário, não por quem ele era, mas pelo que guardava com ele, segredos que poderiam salvar ou destruir o mundo.
Quando o observador finalmente compreendeu o que seus olhos testemunhavam, jurou para si mesmo calar-se a respeito de tudo o que vira. Depressa, afastou-se dali, não sem antes testemunha o desaparecimento da criatura luminosa que voltou a ser apenas um cão. O silêncio da floresta se fez então assustador. E com ele, a promessa de que alguns segredos devem permanecer ocultos.
Imagem criada com IA
domingo, 5 de janeiro de 2025
segunda-feira, 16 de dezembro de 2024
sábado, 14 de dezembro de 2024
Um pequenino cão de nada
Um cão, um pequeno cão de nada. Foi ainda no meu tempo. Um amigo do padrinho levou-lho um dia, com poucos meses de existência, e ambos entraram a gostar dele. Não lhe conto o que a madrinha fazia por ele, desde as sopinhas de leite até aos capotinhos de lã, e o resto; ainda que me sobrasse tempo, não acharia crédito em seus ouvidos. Não é que fosse extravagante nem excessivo; era natural, mas tão igual sempre, tão verdadeiro e cuidadoso que era como se o bicho fosse gente. O bicho viveu os seus dez ou onze anos da raça; a doença achou enfermeira, e a morte teve lágrimas. Quando entrar no jardim à esquerda, ao pé do muro, olhe, foi aí que o enterraram; e já não lembrava, a madrinha é que mo apontou ontem. Do Memorial de Aires, escrito ao melhor estilo de Machado de Assis.
Esta passagem comovente já foi postada neste blog, mas nada comentei a respeito. Em seu Memorial de Aires, Machado adota um tom introspectivo. É uma obra de memória, de observação e, principalmente, de reflexão sobre a vida cotidiana. Aires, amadurecido pela idade, relembra o passado com pinceladas de uma melancólica empatia. Nessa passagem, o cão não é só um animal, porque ele como que transcende o efêmero, o apequenado e prosaico cotidiano. A narrativa amorosa ensina-nos que mesmo o pequenino cãozinho "de nada" pode deixar uma marca profunda e duradoura na memória e na vida, o que reflete muito bem a atenção machadiana ao detalhes que se manifestam nos gestos mais rotineiros. O tema traz à tona a relação de cumplicidade entre os homens e os cães, que não é apenas a resultante de um convívio, porque consiste em uma troca genuína de cuidados e sentimentos. Machado descreve o cãozinho como alguém que mereceu amor, cuidados na vida e até lágrimas na morte. Essa relação é apresentada como algo natural, uma expressão verdadeira de humanidade.
Meu pequenino cão chamava-se Alex. Tinha registro e pedigree. Um lhasa apso, digno representante de sua linhagem. Discreto, nunca rosnou ou mordeu. Era solene e raramente latia. Como era o personagem principal do lar que iluminou, creio que jamais soube o que era rejeição. Nunca foi contrariado. Fazia o que queria e era o dono absoluto da casa. Tinha uma liberdade inegociável. E nós, seus devotados súditos, nos submetíamos sem resistência à sua regência silenciosa. Por quase 14 anos foi o melhor e mais fiel amigo que eu tive.
Hoje vejo Alex em cada cãozinho que encontro e este pequenino cão de nada, tão machadiano, me traz Alex à memória, confusamente, porque não é uma questão de forma ou fundo, de tempo e espaço. Creio seja, talvez, a mais exata dimensão de uma grande saudade.
Imagem criada com IA
terça-feira, 10 de dezembro de 2024
Afinal, é dezembro
Lembrar dói
Sinto tanta saudade do Alex. Talvez só me compreendam aqueles que perderam seus pets, amigos, companheiros, amados nossos. Uma morte que, dentre todas as mortes, é ainda mais carente de sentido. Não há como não lembrar, ainda que lembrar doa tanto. Esquecer não é uma opção, então, a gente lembra. Paramos o que estamos fazendo, interrompemos a vida, sentamos, respiramos e começamos a sofrer, até que o telefone toque, até que chegue uma mensagem idiota, até que a vida siga completamente indiferente aos nossos dramas. Alex. Que saudade.
quarta-feira, 27 de novembro de 2024
JUCA E ZECA: A DUPLA PAULISTA
Pessoal, eis os netinhos paulistas de minha amiga Martina, que em breve virão conhecer o Rio Grande do Sul. Uma visita que promete, hein? Aliás, eles já têm INSTAGRAN. Eis o link para vocês seguirem também: https://www.instagram.com/zeca_e_juca.k_dog/profilecard/?igsh=MTJuMWE2M3Zmcmxveg%3D%3D
segunda-feira, 4 de novembro de 2024
Luna & Laila!
Olá, amigos do Blog do Alex!
Hoje, nossa história é um pouco diferente, mas ainda cheia de amor, pelinhos e daquele calor gostoso que só os nossos companheiros de quatro patas podem nos dar. Embora o blog tenha começado em homenagem ao Alex, nosso cachorrinho querido que já não está mais entre nós, há sempre espaço para outras histórias encantadoras — e quem vai ganhar o coração de vocês hoje é uma gatinha chamada Luna e outra chamada Laila.
Luna e Laila são as gatinhas de uma amiga muito especial, a Gilvana. E quem conhece Gilvana sabe que ela é quase uma fada moderna: tudo que toca, transforma. Com um carinho genuíno e um amor pelos animais, ela é o tipo de pessoa que deixa tudo à sua volta mais bonito, mais calmo. Como uma brisa leve num dia quente, Gilvana encanta e acolhe. E, claro, Luna e Laila encontraram o lar perfeito ao lado dela.
Mas vamos falar um pouco das nossas estrelas peludas! A Luna é uma gatinha de personalidade única. Se você a visse agora, provavelmente a encontraria bem acomodada em uma almofada, dormindo profundamente — como se estivesse completamente alheia às preocupações do mundo. Ela é uma pequena mestre em relaxamento, sempre procurando um cantinho confortável para tirar mais uma de suas sonecas (e que sonecas!). Além disso, Luna é uma verdadeira amante de carinho. Quando não está dormindo, está ronronando feliz enquanto recebe afagos da Gilvana.E essa família felina não é completa sem mencionar a Laila — sim, isso mesmo, há uma segunda gatinha! Essa, por sua vez, é uma pequena exploradora, cheia de energia e muito arteira. Sempre se metendo em novas aventuras, ela adora um bom esconderijo e, claro, tem uma queda por sacolas e caixas. Basta Gilvana trazer as compras para casa que a pequena Luna já está lá, investigando cada sacola, pronta para descobrir novas possibilidades (e nos render boas risadas com suas traquinagens).
É incrível como os animais fazem parte da nossa vida e nos enchem de alegria. Cada um com sua personalidade, com suas manias e jeito de ser, eles nos lembram do que realmente importa: carinho, companhia e uma dose generosa de diversão. Luna, a dorminhoca, e Laila, a aventureira, mostram que nossa vida é mais completa e colorida com eles ao nosso lado — seja uma gatinha que ama o sossego, seja uma exploradora em busca de novos esconderijos.E que sorte da Gilvana, essa nossa amiga fada, que com seu dom de encantar, faz da vida dessas gatinhas e de tantos outros bichinhos um lugar seguro e cheio de amor.
Ah, e não se preocupem — Alex, você continua sendo o amado e eterno dono deste blog. Mas estamos todos de acordo que sempre haverá espaço para essas histórias mágicas, não é mesmo?
Até a próxima, com mais histórias de quatro patas para aquecer nossos corações.