E então, depois de encher a sala da casa, a copa e o corredor com quadros onde apareciam cachorros pintados, eu acabei aparecendo na vida da Mamãe e da Mana. Elas me viram em uma loja de animais que existia no Shopping Iguatemi, na véspera de um dia de Natal. Ali estava eu, com quase três meses, peludinho e de duas cores. Parecia o cachorro do quadro. Será?
Não fui comprado na hora, não.
Ih!... Cachorro? Latidos, xixi em toda parte, casa cheia de cocô, vacinas, coisas roídas, trabalheira. Não! Nada de cachorros em casa. Roedores são limpos e não dão trabalho, não fazem bagunça nem sujam a casa. Ratos são até asseados.
Mas a Mana torcia por mim.
As duas foram pra casa pensando no cachorrinho que viram por lá. O Natal passou e, 24 horas depois, elas foram me buscar.
Agora, no dia 26 deste mês, vou completar quatro aninhos. Desde os três meses moro aqui.
Encontrei um lar.
E tenho agora uma história minha para contar.
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